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Nossas escolhas, nossas responsas

Eu entendo muito pouco de política. Assim, não costumo entrar em grandes e acaloradas discussões, muito menos postar o que quer que seja sobre qualquer político. Menos ainda defender, divulgar, virar cabo eleitoral... De modo geral, não gosto de nenhum, acho todos muito vaidosos e egocêntricos, sem nenhum interesse em contribuir ‘de verdade’ para um mundo melhor. Portanto, não merecem o meu tempo, a minha energia.


Por outro lado, não há como fugir da política, principalmente num momento crucial como este, em que a população mundial está mega dividida – e perdida, descrente, agindo impulsivamente. É quando perdemos a cabeça, nos deixamos guiar por emoções reptilianas como o ódio, a mágoa e o medo e nos desconectamos do nosso coração. Todos temos momentos assim. Afinal, somos humanos.


E, por mais que busquemos a perfeição, ela não existe. Não da maneira que imaginamos ou desejamos. Vem sempre um perrengue junto, seja qual for a decisão que tomarmos. O segredo está em optar pelo menos carregado de perrengues, pensando sobretudo, no coletivo. Sabe por quê? Porque cada um de nós é um univerSOZINHO de um universo maior, seja ele a rua em que moramos, o bairro, o país, o mundo... E toda e qualquer decisão que tomarmos, vai nos atingir e atingir o mundo de algum modo. Sim, somos responsáveis pelas nossas escolhas e pelo que elas geram.


Por isso, acho que a melhor escolha é aquela em que nos desapegamos das nossas preferências pessoais e passamos a olhar para o todo. Isso é muito difícil. O nosso ego sempre vai privilegiar entendimentos que satisfaçam as nossas vontades, nossos desejos. Pelo que tenho observado, acabamos optando por aquele/aquilo que (ainda) não nos decepcionou, mesmo que não seja esta a melhor opção para o todo. Ou seja, puxamos a sardinha para o nosso lado, rs...

Vejam, não estou falando de mim, nem a meu favor. E não estou querendo convencer ninguém de nada. Cada um tem sua própria consciência. Eu, aliás, nem vou conseguir votar este ano. Por mim, essas eleições seriam canceladas, ambos os candidatos suspensos, o congresso e o senado desintegrados... E lançadas novas eleições com permissão para disputa apenas de candidatos com propostas reais e possíveis de serem realizadas. De preferência, candidatos que valorizem o ser humano, com ideias e ideais de trazer conforto à população, com propostas que unam as pessoas num só propósito de crescimento do país, sem discriminação, sem preconceitos. Afinal, ser homem ou mulher, rico ou pobre, preto ou branco, amarelo ou vermelho, hetero, bi ou homossexual, casado ou solteiro, atleta ou portador de necessidades especiais... não faz diferença absolutamente nenhuma no desempenho de cada um de nós. Somos o que somos, cada um tem seu papel nessa imensa engrenagem do Universo.


E eu acredito que, no dia em que houver um governo que saiba unir as pessoas ao invés de separá-las... aí sim o gigante vai despertar e ser aquele tão sonhado país do futuro de Stefan Zweig. E será um tempo presente. Será um lindo presente para esse nosso amado Brasil. Mas para isso, o caminho precisa ser aberto.



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